sábado, 23 de março de 2013
LEVITAÇÃO POR REPULSÃO MAGNÉTICA
LEVITAÇÃO POR REPULSÃO MAGNÉTICA
Tecnologia adotada nos trens japonenes, a levitação por repulsão magnética consiste na utilização de bobinas supercondutoras localizadas no interior do trem. Como a bobina supercondutora possui uma resistência mínima, é capaz de gerar um forte campo magnético, induzindo nas bobinas encontradas nos trilhos uma corrente elétrica, que por sua vez gera um campo magnético induzido e contrário ao que foi aplicado nessa bobina, o que possibilita a levitação do trem pela força de repulsão magnética, entre o trilho e a bobina supercondutora. As bobinas localizadas nos trilhos agem passivamente.
Trens Maglev
Princípio da Levitação por Repulsão Magnética
O princípio de funcionamento do trem MAGLEV por repulsão magnética, será explicado de acordo com o protótipo do trem japonês.
Trens Maglev
Modelo do Trem Japonês
PRINCÍPIO DA LEVITAÇÃO MAGNÉTICA
As bobinas de levitação com uma configuração em “8” são instaladas na lateral dos corredores do guideway. Quando os ímãs supercondutores passam com uma velocidade alta, uma corrente elétrica é induzida dentro da bobina criando um campo magnético, fazendo com que ocorra a levitação do trem.
Trens Maglev
Princípio da Levitação Magnética
PRINCÍPIO DA PROPULSÃO
As forças de repulsão e de atração induzidas entre os ímãs supercondutores são usadas para propulsionar o veículo.
As bobinas de propulsão localizadas nas laterais do corredor são alimentadas por uma corrente trifásica de uma subestação, criando um deslocamento do campo magnético no corredor. Os ímãs supercondutores são atraídos e empurrados por esses campos magnéticos em movimento, propulsionando o veículo.
Trens Maglev
Princípio da Propulsão
LEVITAÇÃO POR ATRAÇÃO MAGNÉTICA
Surgido na década de 70, os trens MAGLEVs alemães denominados Transrapid, adotaram o sistema de atração magnética para a levitação dos trens. É usada a força de atração entre os eletroímãs, controlados individualmente e eletronicamente, localizados no veículo e as barras ferromagnéticas localizadas abaixo das guias dos trilhos.
Trens Maglev
Princípio da Levitação por Atração Magnética
O princípio de funcionamento do trem MAGLEV por atração magnética, será explicado de acordo com o protótipo do trem alemão.
Trens Maglev
Modelo do trem alemão denominado Transrapid
PRINCÍPIO DA LEVITAÇÃO MAGNÉTICA
No veículo existe um suporte onde se localizam os eletroímãs, encurvado para baixo dos trilhos e exercendo nas barras ferromagnéticas uma força de atração pelos eletroímãs que darão sustentação, levitando o veículo.
PRINCÍPIO DA ORIENTAÇÃO LATERAL
O veículo possui um conjunto de eletroímãs e guias laterais, que controlam o movimento transversal, deixando-o sempre centrado no trilho. O suporte, assim como os guias laterais, existem em ambos os lados do veículo e por todo o seu comprimento. Entre o suporte e os trilhos, a distância é de 10 mm, controlados eletronicamente e, entre o trilho e a parte inferior do veículo de 150 mm, o que possibilita passar por cima de pequenos objetos ou camadas de neve.
Trens Maglev
Princípio da Orientação Lateral
PRINCÍPIO DA PROPULSÃO
O sistema de propulsão usado é o motor linear que é colocado ao longo de todo o veículo. Este pode tanto ser usado como sistema de propulsão ou como sistema de freios do veículo.O motor linear nada mais é do que o motor elétrico, consistindo de rotor (localizado nos trilhos) e o estator (localizado no veículo).
Fonte: tansportes.ime.eb.br
https://www.youtube.com/watch?v=sucZqkcZmMU
NANOTECNOLOGIA
Como surgiu a nanotecnologia?
Em 29 de dezembro de 1959, o físico americano Richard P. Feynman (1918-1988) proferiu uma palestra de encerramento do encontro da Sociedade Americana de Física, realizado naquele ano no Instituo de Tecnologia de Califórnia, o Caltech. A palestra, intitulada “Há muito espaço lá embaixo”, era muito aguardada, pois Feynman era sempre provocativo e divertido, capaz de estimular o mais sonolento espectador. Qual seria a razão de tamanha expectativa?
Feynman discutiu a possibilidade de se construírem instrumentos, máquinas ou qualquer tipo de produto em escalas atômicas, mais precisamente na escala do nanômetro, ou um milionésimo de milímetro. Ele iniciou a palestra perguntando ao público se seria possível colocar os 24 volumes da Enciclopédia Britânica na cabeça de um alfinete e quais as vantagens e inconvenientes de se fazer isso. Feynman falava sobre “manipular e controlar coisas em escala atômica”, ou seja, ter a capacidade de manipular átomos de maneira individual.
Os átomos são os blocos de construção de toda a matéria do Universo.
Todas as coisas na natureza são compostas de átomos, que se organizam em agregados atômicos (moléculas). Nos seres vivos, as células são as unidades organizadoras que constroem e controlam todos os processos vitais. A natureza possui essa capacidade de manipular e controlar individualmente os átomos, no caso dos seres vivos, as células são as máquinas que fazem isso, o que permite chamá-las de “nanomáquinas da natureza”.
Nós, seres humanos, temos a capacidade de produzir inúmeros produtos e artefatos que são, na verdade, amontoados de átomos, organizados de maneira imprecisa. Imagine se tivéssemos a capacidade de colocar cada átomo exatamente no lugar em que gostaríamos.
Proteínas são fabricadas pelos ribossomos: milhares de pequeninos ribossomos lêem um conjunto de instruções vindas do núcleo, denominadas RNAs mensageiros, e juntam os aminoácidos na ordem indicada. Essa ordem determina a forma das proteínas e suas funções.
Compactações naturais das proteínas: menos de um minuto depois de formadas, as proteínas automaticamente se dobram em formatos determinados pela ordem dos aminoácidos.
Proteínas têm muitas formas, que indicam sua função. Algumas transportam moléculas pelo corpo, outras se encaixam em receptores como chaves para iniciar e terminar processos. Há milhares de proteínas distintas, e cada uma possui uma função específica.
A palestra de Feynman é hoje considerada profética e visionária, pois inaugurou o que atualmente chamamos de nanotecnologia, ciência que envolve a Física, a Química e a engenharia. Feynman estava falando de coisas que estavam bem à frente de seu tempo. Por esse motivo, sua palestra foi recebida com ceticismo. Só a partir dos anos 1980 uma série de fatores econômicos e tecnológicos propícios permitiu que a profecia de Feynman começasse a se tornar realidade. Mas, para se conseguir manipular átomos e fabricar produtos nessa escala, algumas exigências precisam ser atendidas.
-Devemos ser capazes de mover os átomos para qualquer posição de desejarmos. Na década de 1990, pesquisadores de uma empresa de tecnologia conseguiram mover átomos individualmente usando um instrumento de microscopia de força atômica. Eles manipularam 35 átomos de xenônio sobre uma superfície de níquel, escrevendo sobre ela o nome da empresa.
-A manipulação dos átomos devera ser feita por nanomáquinas (as chamadas montadoras) capazes de ser programadas para fazer essa manipulação de maneira desejada. É lógico que uma única montadora levaria milhares de anos para produzir um único produto, o que nos obriga a ter bilhões ou até trilhões de montadoras para uma produção em tampo razoável. Isso não seria um problema, pois trilhões de montadoras ocupariam um volume menor que 1mm³.
-As montadoras seriam produzidas por outras nanomáquinas, chamadas copiadoras. Ambas trabalhariam juntas na produção de todos os bens de consumo, substituindo por completo a mão de obra convencional. Esses bens seriam muito mais baratos, abundantes e duráveis. A revolução que esse modo de produção provocaria na sociedade e nas relações de trabalho pode não ter paralelo na historia.
Praticamente qualquer coisa poderia ser feita com essas montadoras. Poderíamos construir até água e alimentos, resolvendo o problema de recursos hídricos do planeta e a fome do mundo. Seria possível produzir supercomputadores em escala molecular e com capacidade praticamente inesgotável de armazenamento de dados.
A nanotecnologia no caminho do câncer.
Na área médica, “nanossensores” poderiam reconstruir tecidos, eliminar os cancerígenos e anular a ação de vírus no organismo. A face de uma pessoa poderia ser modificada por cirurgia plástica, realizada com uma precisão sem igual e sem cicratizes.
Em uma época de aquecimento global, “nanorrobôs” poderiam eliminar gases de efeito estufa e reconstruir a camada de ozônio.
As possibilidades do que a nanotecnologia pode criar parecem inacreditáveis. Não sabemos se todas elas se realizarão nem se ela, de alguma forma, terá impacto positivo ou negativo, controlável ou incontrolável, sobre o meio ambiente. É certo, porem, que ela mudara de forma radical todo o modo de vida sobre a Terra.
Postado por Gilda Cardoso
Fonte:http://ciencia.hsw.uol.com.br/nanotecnologia.htm
http://www.brasilescola.com/informatica/nanotecnologia.htm
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